O meu Brasil
O meu Brasil
É um país noveleiro
Cheio de cavalos
Não de Troya
Mas de cartão
Para salvar o mundo
Sem cavaleiros.
É onde li versos
E toquei os reversos
Das noitadas mais longas.
As noites de outono
Com seus mamilos vivos
Das mais belas cores
Chuvosas
Prateavam a luz luar.
Desde o seu medo interior
Cachorros enloquecidos
Dançantes de funk
Batiam suas gargantas
Contra o abismo
Do surdo Cantagalo.
As peles ennegrecidas,
Cheias de noite,
Esquentaram o sol.
E como bom gringo,
Perdido,
Procurei não me expor
A qualquer tema.
Nem sempre precisamos
Nos achar
No mundo.
Porém,
Sempre precisamos
De amor,
Nas guerras.
É um país noveleiro
Cheio de cavalos
Não de Troya
Mas de cartão
Para salvar o mundo
Sem cavaleiros.
É onde li versos
E toquei os reversos
Das noitadas mais longas.
As noites de outono
Com seus mamilos vivos
Das mais belas cores
Chuvosas
Prateavam a luz luar.
Desde o seu medo interior
Cachorros enloquecidos
Dançantes de funk
Batiam suas gargantas
Contra o abismo
Do surdo Cantagalo.
As peles ennegrecidas,
Cheias de noite,
Esquentaram o sol.
E como bom gringo,
Perdido,
Procurei não me expor
A qualquer tema.
Nem sempre precisamos
Nos achar
No mundo.
Porém,
Sempre precisamos
De amor,
Nas guerras.
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